Uma professora de 58 anos, vítima de violência doméstica, precisou acionar o botão do pânico durante uma aula em uma escola de Jundiaí (SP) ao ser informada de que seu ex-marido, contra quem possui uma medida protetiva, estava à sua espera na porta da instituição. O dispositivo permitiu que a Guarda Municipal (GM) fosse rapidamente acionada, resultando na prisão do homem, de 62 anos.
“Teste” bizarro do agressor
O alerta foi dado por uma amiga da vítima, que avistou o ex-companheiro nas proximidades da escola. Temendo por sua segurança, a professora utilizou o botão do pânico — uma ferramenta tecnológica destinada a vítimas de violência doméstica que precisam de auxílio imediato.
O agressor foi detido no local pela GM e, em seu depoimento, alegou que desejava apenas uma “última conversa” com a ex-esposa. De forma perturbadora, ele afirmou que queria “testar” se ela “gostava mais da medida protetiva ou dele”.
Prisão e encaminhamento
Após a abordagem, o homem foi levado à Central de Flagrantes, onde foi formalizada a ocorrência pelo descumprimento da medida judicial que o proibia de se aproximar da vítima. Ele foi encaminhado ao Centro de Triagem de Campo Limpo Paulista, onde ficará à disposição da Justiça.
Botão do pânico: ferramenta essencial contra a violência
O botão do pânico, disponível para mulheres protegidas por medidas judiciais, tem se mostrado uma ferramenta eficaz no combate à violência doméstica. Por meio de um aplicativo no celular, a vítima pode acionar autoridades rapidamente em situações de risco iminente, como ocorreu nesse caso.
Contexto do caso
A violência contra mulheres segue sendo um grave problema no Brasil. Mecanismos como medidas protetivas e o botão do pânico são essenciais, mas também evidenciam a necessidade de políticas públicas mais amplas e educativas para prevenir essas situações.
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