O prefeito de Cabreúva, Antonio Carlos Mangini, morreu na manhã deste domingo (15), aos 58 anos, em decorrência do agravamento de um câncer no pâncreas. Ele estava internado no Hospital Albert Einstein, em São Paulo, e lutava contra a doença desde 2021.
Mangini deixa a esposa, Valdirene, e três filhos: Gabriela, Matheus e Maria Clara. Em nota oficial, a Prefeitura de Cabreúva destacou a dedicação do prefeito à cidade, mesmo durante o tratamento. “Enfrentou o câncer com coragem e manteve sua atuação administrativa com responsabilidade e amor por Cabreúva”, disse a nota.
A vice-prefeita Noemi Medeiros Bernardes declarou luto oficial de sete dias e ponto facultativo nas repartições públicas municipais nesta segunda-feira (16). Serviços essenciais, como saúde, segurança e coleta de lixo, seguem funcionando normalmente.
Velório e sepultamento
O velório está marcado para este domingo, às 18h30, na Arena Cabreúva, no bairro Jacaré. O sepultamento será nesta segunda-feira (16), às 16h, no Cemitério Parque Memorial Japi, também em Cabreúva.
Carreira e legado
Nascido em Sorocaba em 13 de novembro de 1966, Mangini era formado em recursos humanos e pós-graduado em segurança pública. Atuou como policial militar por 19 anos antes de ingressar na política.
Foi vereador de Cabreúva por dois mandatos e presidiu a Câmara Municipal em ambas as ocasiões. Também ocupou cargos como secretário de Segurança Pública em Itu e corregedor da Guarda Municipal de Itupeva.
Eleito prefeito em 2020 com 51% dos votos válidos, Mangini foi reeleito em 2024 ao lado da vice Noemi Bernardes, alcançando 59,66% dos votos. Sua gestão foi marcada por projetos em infraestrutura e segurança, além de forte presença junto à comunidade local.
A região lamenta a perda de um líder que, segundo o secretário de Gestão Pública Jesse Nascimento, “sempre foi exemplo de humildade e dedicação ao serviço público”.
Comando municipal
Com a morte de Mangini, Noemi Bernardes assume o cargo de prefeita até o fim do mandato, em dezembro de 2026.
